sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

VIDA EXTRATERRESTRE PODE EXISTIR NAS NUVENS DE ESTRELAS ANÃS MARROM



À medida que procuramos por vida extraterrestre, questões sobre onde ela poderia viver e como ela é são importantes nessa procura.  Agora os cientistas propõem um possível novo lugar para procurar.
Anãs marrom são corpos celestes, algo entre planetas e estrelas, com tamanho que poderiam ser duas vezes maiores do que Júpiter. Um novo estudo propõem que poderia existir vida alienígena nas camadas superiores das atmosferas de anãs marrom, cujas temperaturas e pressões são similares às da Terra.
O que os pesquisadores da Universidade de Edinburgo, na Escócia, pensam ser possível, está relacionada à natureza das anãs marrom, que foram descobertas em 2011.   Estas ‘estrelas fracassadas’ escuras são basicamente como estrelas normais, mas sem a massa para entrar em ignição. Isto cria as condições de temperatura em suas atmosferas que poderiam ser consideradas habitáveis para a vida, aumentadas também pela presença de ingredientes chave, como o carbono, o hidrogênio e o oxigênio.
“Você não precisa necessariamente ter um planeta terrestre com uma superfície”, disse o líder do estudo, Jack Yates, um cientista planetário da Universidade de Edinburgo, para a revista Science.
Antes de você ficar muito empolgado, esta vida é provavelmente microbiana, já que esse tipo de organismo é mais provável de sobreviver na atmosfera que é pela maior parte hidrogênio. Os cientistas admitem algum potencial de que criaturas mais pesadas possam existir lá também, dependendo de ventos favoráveis.
Para chegarem à esta hipótese, os cientistas se basearam no trabalho de Carl Sagan, o qual propôs em 1976 que poderiam existir ecossistemas energizados pela luz solar, os quais evoluiriam na atmosfera superior de Júpiter. Os pesquisadores também consideraram a descoberta em 2013 de uma anã marrom, a WISE 0855-0714, que parece ter nuvens de água.
Aproximadamente uma dúzia de anãs frias foram encontradas até agora, devendo haver aproximadamente 10 dentro da distância de 30 anos-luz da Terra, de acordo com cálculos. Elas também serão estudadas pelo Telescópio Espacial James Webb, que entrará em operação em 2018, e será especialmente sensível às anãs marrons.

FONTE: http://ovnihoje.com/

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